“Well, i'm scared, scared, scared, scared to death And i'm scared to keep on going on my way Well, i'm scared, scared, scared, scared to death And i'll tell myself i'm special till the end.”[1]
Slip Out
Beck
É noite, Bárbara corre em um campo vazio, a brisa do vento batendo em seu rosto não lhe tira a sensação de medo e ansiedade que lhe percorre o corpo inteiro. Em seus pensamentos, ela tenta buscar, lembrar de como ela chegou aqui neste lugar, sendo que a última lembrança dela é de estar em seu quarto há muitos quilômetros deste campo que não sabe onde exatamente fica.
O seu paradeiro é uma incógnita, tudo que ela sabe que realmente precisa saber, é que não pode parar, não pode deixar de correr, continuar sempre em frente e o mais importante nunca, jamais, em hipótese alguma olhar para trás.
Bárbara sente algo á suas costas, sente um bafejar perto de sua nuca, sente esta coisa, este algo chegar cada vez mais perto! O medo toma conta e enquanto corre, Bárbara treme e chora, tenta gritar e nenhum som escapa de sua garganta, meu Deus, o medo... ela sabe que não pode escapar, fugir dali, seu destino está selado. O terror é indescritível.
Ela tropeça e cai em meio ao gramado com uma relva meio alta, o tempo parece parar durante sua queda, agora ela pressente o encontro inevitável com seu algoz.
Ela está de frente para ele e percebe que não é humano, mas o mais aterrorizante são seus olhos vermelhos. As mãos da coisa vão na sua direção, mãos e braços peludos. O mundo começa a girar, Bárbara desmaia...
...Ela acorda e olha ao redor e percebe que está em sua cama, em sua casa e nota que tudo não passou de um sonho, um estranho, vívido e aterrador pesadelo, no qual a sensação de aprisionamento e a eminência da morte não a deixavam raciocinar direito... ela fica por um momento parada e pensativa. Mas logo volta a pegar no sono.
... E atrás de Bárbara, perto de sua janela, dois brilhos vermelhos...
Slip Out
Beck
É noite, Bárbara corre em um campo vazio, a brisa do vento batendo em seu rosto não lhe tira a sensação de medo e ansiedade que lhe percorre o corpo inteiro. Em seus pensamentos, ela tenta buscar, lembrar de como ela chegou aqui neste lugar, sendo que a última lembrança dela é de estar em seu quarto há muitos quilômetros deste campo que não sabe onde exatamente fica.
O seu paradeiro é uma incógnita, tudo que ela sabe que realmente precisa saber, é que não pode parar, não pode deixar de correr, continuar sempre em frente e o mais importante nunca, jamais, em hipótese alguma olhar para trás.
Bárbara sente algo á suas costas, sente um bafejar perto de sua nuca, sente esta coisa, este algo chegar cada vez mais perto! O medo toma conta e enquanto corre, Bárbara treme e chora, tenta gritar e nenhum som escapa de sua garganta, meu Deus, o medo... ela sabe que não pode escapar, fugir dali, seu destino está selado. O terror é indescritível.
Ela tropeça e cai em meio ao gramado com uma relva meio alta, o tempo parece parar durante sua queda, agora ela pressente o encontro inevitável com seu algoz.
Ela está de frente para ele e percebe que não é humano, mas o mais aterrorizante são seus olhos vermelhos. As mãos da coisa vão na sua direção, mãos e braços peludos. O mundo começa a girar, Bárbara desmaia...
...Ela acorda e olha ao redor e percebe que está em sua cama, em sua casa e nota que tudo não passou de um sonho, um estranho, vívido e aterrador pesadelo, no qual a sensação de aprisionamento e a eminência da morte não a deixavam raciocinar direito... ela fica por um momento parada e pensativa. Mas logo volta a pegar no sono.
... E atrás de Bárbara, perto de sua janela, dois brilhos vermelhos...
[1] “Bem, eu estou assustado, assustado, assustado, morto de medo.
E eu estou assustado para seguir o meu caminho.
Bem, eu estou assustado, assustado, assustado, morto de medo.
E digo a mim mesmo sou especial até o fim”.
Slip Out (Little More Than Before)