O segundo romance do autor é justamente o que marca sua estréia no mercado editorial brasileiro. Talvez, tão interessante quanto a história narrada seja a história de sua publicação. Em final de 99 o escritor ainda inédito decidiu publicar seu primeiro livro por conta própria, indo diretamente a uma gráfica. Na mesma época foi demitido do trabalho e usou justamente o FGTS para bancar a publicação da obra. Em fevereiro de 2000 André Vianco tinha mil exemplares de Os Sete na pequena sala de sua casa. Já era casado e tinha sua primeira filha, mesmo assim não titubeou em seguir com seu louco sonho de ser escritor de livros de terror e fantasia. Levou um ano para vender os 1000 exemplares e, em 2001, foi descoberto pela editora Novo Século, casa editorial que apostou todas as fichas no talento do novo escritor. Os Sete, distribuído em larga escala para todo o Brasil tornou-se um sucesso, peculiarmente um best-seller formado pelos próprios leitores uma vez o escritor não teve apóio imediato da mídia impressa nem televisiva, canais que abrem pouco espaço para as novidades do mercado. Graças ao marketing de boca-a-boca os leitores começaram a conhecer o livro que contava a história de mergulhadores que encontram uma caravela naufragada no litoral do Rio Grande do Sul, dentro dela retiram uma enorme caixa de prata que, ao ser aberta, revela sete cadáveres ressequidos e centenários. É claro que algum personagem cabeçudo se machuca, liberando do pequeno corte uma porção de sangue e, finalmente, o primeiro dos sete vampiros desperta. Um thriller de horror e suspense que vai te prender da primeira a última página. |